Pra ser inteiro
Não sei caminho
Não tem roteiro a descoberta
Nem lagarta, nem borboleta
Sou vento sem forma, sem cor
Vago, rodo, giro, e volto
Vago, rodo, giro, e volto
Beijo todos os corpos
Toco teus pensamentos
Mas você não compreende
A dureza de ser amorfa
Sem trabalho, sem salário
Sem futuro, só tormento.
LUIZA MATTOS
Nenhum comentário:
Postar um comentário