terça-feira, 17 de julho de 2012

CHUVA E TRISTEZA


O quanto de mim encontro aqui dentro?
Será que me busco, me perco, me sinto?
Será que te encontro? Será que me finjo?

Um dia que acordou em preto e branco
Um dia sem destino e com hora certa
Hora que corre, hora que morre 
Na ânsia de nada ser e tudo ter

O relógio martela o tempo
As flores secas fingem perfume
A chuva lavou parede, manchou de amarelo o branco do céu
A tristeza coloriu o dia e pintou com ela minha dor
As duas, chuva e tristeza, acalantam meu ser
As duas, chuva e tristeza, me fazem sorrir


Luiza Mattos
Agosto de 2011

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