quarta-feira, 17 de outubro de 2012

FARPA

Castigo banal
Carnal afastado
Café derramando
A cama dormida
A farpa na pele
O sangue na boca
A tarde perdida

Sem normas 
Sem regras
Vivência banida
Sem risco
Sem cara
Metade de fome
Metade perdida

São duas palavras
Escorre e derrama
Garganta cortada
A fala não dita
Silêncio comprado
E angústia vendida

Luiza Mattos 
04 de Abril de 2012
Porto Alegre

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